Fast Food
Nikotina: eu sou a razão da existência do RAPODROMO
- Share
- Tweet /var/www/wptbox/wp-content/plugins/mvp-social-buttons/mvp-social-buttons.php on line 67
https://xigubo.com/wp-content/uploads/2023/08/nikooo.png&description=Nikotina: eu sou a razão da existência do RAPODROMO', 'pinterestShare', 'width=750,height=350'); return false;" title="Pin This Post">
Recentemente o rapper moçambicano Nikotina KF, revelou que é a razão da criação do RAPODROMO, que mudou a dinâmica do rap em Moçambique, um marco na cultura do hip-hop moçambicano.
Em uma entrevista exclusiva ao documentário “A vida de um Gladiador,” produzido pelo canal Cau Fontes, Nikotina KF conta como sua presença nas ruas e suas habilidades de improvisação atraíram a atenção de ninguém menos que Duas Caras. Esse encontro crucial se tornou o catalisador para o nascimento do Rapódromo, um espaço que ofereceu aos rappers a oportunidade de se desafiarem e aprimorarem suas habilidades por meio de batalhas de improvisação.
Ao longo da entrevista, relembra a conversa com Duas Caras, na qual os dois discutiram nomes e possíveis adversários para as batalhas de improviso. O nome “Rapódromo” surgiu como uma fusão entre “rap” e “sambódromo,” este último sendo uma inspiração vinda do Brasil.
“Uma boa caneta é essencial para uma boa batalha,” – Nikotina KF
O rapper também destaca a evolução da cena do hip-hop, ressaltando que “16 Cenas” foi um projecto que revelou a importância de uma habilidade lírica excepcional em meio às batalhas. A ideia de escrever o primeiro manual ou guia de improviso de Nikotina KF surge como um testemunho de sua jornada notável e seu desejo de compartilhar conhecimentos com uma nova geração de rappers. As datas de lançamento permaneçam em segredo, mas o rapper garante que o processo corre numa boa.
Fast Food
Ethale Publishing abre convite para novos escritores
A Ethale Publishing, editora vocacionada na promoção da literatura e da cultura, através de um comunicado nas suas redes sociais, emitiu um convite aos escritores para submeterem os seus trabalhos para futura publicação.
Ao longo dos anos, a editora tem colaborado com figuras icônicas da literatura, como Ngũgĩ wa Thiong’o, Aminta Sow Fall, Licínio de Azevedo e Wole Soyinka, consolidando-se como uma plataforma que celebra a riqueza cultural e a diversidade de histórias do continente.
A Ethale acredita no poder de promover autores com diferentes perspectivas e histórias únicas, e deseja continuar ampliando esse espaço. Por meio desse novo convite, escritores que possuem manuscritos ou ideias inovadoras são incentivados a participar e compartilhar suas vozes. O objetivo da editora é continuar enriquecendo o panorama literário com publicações em português que dialoguem com as experiências africanas.
Os interessados podem submeter suas propostas entrando em contato pelo e-mail [ethalebooks@gmail.com] ou visitando o site oficial [ethalebooks.com]. A Ethale Publishing reafirma seu compromisso em apoiar a literatura africana e está ansiosa para explorar novas histórias que representem a diversidade do continente.
Fast Food
Morreu o músico moçambicano Dilon Ndjindji
A música moçambicana está de luto: perdeu a vida o músico moçambicano Dilon Ndjindji, o rei da Marrabenta, vítima de doença.
A informação foi avançada pelo Presidente do Município de Marracuene, Shaffe Sidat, através das suas redes sociais.
NOTÍCIA EM ACTUALIZAÇÃO
Fast Food
“Não penso na velhice, tenho medo que a velhice pense em mim”- Mia Couto
O escritor moçambicano Mia Couto, famoso por suas obras, frequentemente aborda a temática do tempo em suas entrevistas e livros. Para o escritor, o tempo e as idades devem ser encarados como travessias, uma visão que permeia sua produção literária.
Em um curto vídeo recente, Mia Couto expressa seu desejo de atravessar o tempo de maneira distraída, sem se deixar prender por suas limitações. Essa mesma reflexão está presente no poema “O espelho”, escrito em 2006, no qual o autor discorre sobre a perplexidade diante do envelhecimento e como a luz da idade revela nosso verdadeiro reflexo.
Confira abaixo o poema que explora essa temática:
O espelho
“Esse que em mim envelhece
assomou ao espelho
a tentar mostrar que sou eu.
Os outros de mim,
fingindo desconhecer a imagem,
deixaram-me, a sós, perplexo,
com meu súbito reflexo.
A idade é isto: o peso da luz
com que nos vemos.”
Maputo, 2006