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Valete quer dar continuidade ao legado de Azagaia
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O rapper português Keidje Lima, artisticamente tratado por Valete ou Víris na cena de hip-hop, assumiu na tarde de hoje, sexta-feira (30.06) na capital moçambicana, dar continuidade ao legado do saudoso músico de intervenção social em Moçambique, Edson da Luz, mais conhecido por Azagaia.
A novidade foi avançada durante a entrevista concedida à Agência Lusa.
“Continuar o legado de Azagaia, nesta altura, é uma das minhas missões […] O buraco que ele deixa é gigante, até porque o tipo de rapper que era o Azagaia está relacionado com o espírito que ele tinha […] Azagaia era o tipo de músico que colocava os interesses dos moçambicanos acima dos seus próprios interesses individuais”, disse Víris à Agência noticiosa.
Para além de assumir o legado, valete, abordou também o papel da música no espaço lusófono numa era em que esta, passestá em crise.
“É importante que o rap seja multidimensional, é importante que haja música de festa e de entretenimento. Mas o rap militante é um pilar da cultura hip-hop. E, normalmente, nos momentos que nós vemos menos isso, quer dizer que o hip-hop está a passar por uma crise. Sempre que tens momentos em que há uma escassez do rap de denúncia e de protesto, o hip-hop está em crise”, referiu Keidje.
Sabe-se que, o rapper nasceu em Portugal, mas pela origem dos pais, sente-se mais africano e que está na Europa em representação do rap lusófono.
“Eu sou filho de são-tomenses a viver em Portugal e então eu acredito que faço um rap africano na Europa. Penso que a identificação dos fãs africanos em relação ao Valete tem a ver com isso. Eu sou africano e nasci na Europa provavelmente por acidente. Eu vivo em Portugal, mas o sentimento, a emoção e até o discurso é africano”, disse o autor do “Audiobook” ao jornalista da Agência Lusa.
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Assa Matusse leva música e cultura à Costa do Sol
A aclamada artista moçambicana Assa Matusse vai realizar um espetáculo nesta sexta-feira, 19 de dezembro de 2025, no Aqua Park, na Costa do Sol, em Maputo.
Intitulado “O Último dos Mutchangana”, o show promete uma celebração da identidade cultural moçambicana, com performances ao vivo e convidados especiais como Stewart Sukuma e Hernâni da Silva.

A abertura será às 20h, os bilhetes já estão disponíveis, com preços que variam entre 1 200 MT (normal) e 2 500 MT (VIP).
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Mr. Bow e Ta Basily reúnem-se para apelar à celebração da vida
Quinze anos depois, Mr. Bow e Ta Basily voltam a unir talentos para lançar uma mensagem clara, “é preciso celebrar a vida”.
O apelo chega através do novo trabalho audiovisual intitulado “Dlhana Mutxangana”, lançado no dia de hoje, 16 de Dezembro, uma música que convida à valorização do presente e dos pequenos prazeres da existência.
Traduzido para o português, o título da música significa “Coma Machangana” e carrega uma reflexão directa e popular, quem trabalha deve, também, saber aproveitar o melhor da vida, porque depois da morte já não haverá tempo nem oportunidade para desfrutar do que foi conquistado.
O lançamento surge num momento oportuno, em que mensagens de celebração, união e gratidão pela vida encontram maior receptividade junto do público, sobretudo devido ao espírito da época festiva.
Importa referir que, neste trabalho, a colaboração entre Mr. Bow e Ta Basily carrega também um simbolismo especial, é como se o mestre se reunisse ao seu aprendiz, uma vez que Mr. Bow já reconheceu publicamente que parte do seu percurso e sucesso artístico teve influência directa de Ta Basily.
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Arte Urbana e Inclusão Feminina em Destaque no Maputo Street Art Festiva
O Maputo Street Art Festival realizou-feira, 11 de Dezembro, às 17h00, o evento “16Neto Take Over”, uma iniciativa dedicada à inclusão e participação feminina na arte urbana. A actividade acontece no 16NETO Cultural Space e integra a 2ª edição do festival, programa que reforça o papel da arte pública como instrumento de diálogo comunitário, expressão identitária e transformação social.
A tarde inicia com pintura de mural ao vivo, conduzida por artistas de rua que exploram novas abordagens visuais e narrativas urbanas. Segue-se uma conversa aberta sobre “Mulher nas Artes Urbanas”, moderada por Géssica Macamo e desenvolvida em coordenação com as artistas Minória Gento, Camii Skinner e Tay Milisse, que partilharão perspectivas sobre presença feminina no espaço público, desafios do sector e possibilidades de futuro para a arte de rua em Maputo e além.
O encontro encerra com um Sarau de Poesia, reunindo vozes emergentes e consolidadas da cena literária urbana: N’wantsukunyani Khanyisani Daisy, Zaida Abacar e Odjoh Molotov, trazendo performances que dialogam com identidade, memória e resistência.
“16Neto Take Over” reforça o compromisso do festival em promover práticas artísticas inclusivas, fomentar espaços de participação e valorizar o contributo das mulheres na construção das narrativas visuais da cidade.
Convidamos o vosso prestigiado órgão de comunicação social a unir-se a nós nesta jornada artística e a fazer a cobertura e divulgação deste evento.
Sobre o Festival Maputo Street Art
O Maputo Street Art é um festival dedicado à arte pública e às expressões urbanas, que transforma bairros da cidade em espaços de criação, encontro e participação comunitária. Através de murais, instalações, poesia, dança, conversas e actividades formativas, o festival promove novas narrativas visuais, reforça a representatividade
feminina na arte urbana e valoriza o território como lugar de identidade e transformação social. Na sua 2ª edição, Re-criando Narrativas, o festival continua a aproximar artistas, comunidades e públicos, celebrando a criatividade que nasce e vive nas ruas de Maputo.
Esta edição dá continuidade ao trabalho iniciado anteriormente, reforçando o papel da arte pública como instrumento de identidade, transformação das paisagens periféricas, diálogo e participação comunitária.
O festival volta a privilegiar a criação artística dentro dos espaços comunitários, fortalecendo o envolvimento local e promovendo oportunidades de inclusão, formação e desenvolvimento cultural.
Um dos pilares centrais desta edição é o fortalecimento contínuo da participação de mulheres na arte urbana, assegurando maior visibilidade, reconhecimento e representatividade no panorama artístico de Maputo.
O festival reafirma-se como um processo colectivo, construído com a comunidade e para a comunidade, promovendo novas formas de expressão, pertença e valorização do território.
Parceiros e financiadores: Esta edição é realizada com o apoio da Commission de l’Ocean Indién no âmbito do Projecto Regional de Desenvolvimento das Indústrias Culturais e Criativas (ICC) no Oceano Índico, financiada pelo AFD France (Agence Française de Développement) e co-financiada pelo Fundo Création Africa da Embaixada da França em Moçambique em colaboração com o Centro Cultural Franco
Moçambicano.