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Paulina Chiziane grava “Cartas” no Brasil - Xigubo
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Cultura

Paulina Chiziane grava “Cartas” no Brasil

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Paulina Chiziane CD

A escritora moçambicana Paulina Chiziane, encontra-se no Brasil, onde grava o documentário, “Cartas Para…”, onde através de cartas fala sobre a sua experiencia experiências, desafios e inquietações no mundo artístico com a brasileira Elisa Lucinda e a portuguesa Raquel Lima.

O filme e dirigido pela baiana Vânia Lima, onde propõe uma ponte entre Brasil. A ideia inicial segundo ficamos a saber no Correio 24 horas, era gravar entre cidades como Maputo, Lisboa, Porto e Coimbra. No Brasil, o plano incluía o estado do Espírito Santo, terra natal de Elisa e Rio de Janeiro.

Esta é a segunda vez que a escritora visita o Brasil, em 2017, participou da Festa Literária de Cachoeira, e foi nesta altura que conheceu Vânia e Elisa. “Recebi a carta da Elisa Lucinda e escrevi para a Raquel Lima, uma escritora que não conhecia. Tive a sorte de ir a Portugal encontrar com ela e foi um momento muito emocionante. Ela conhecia meu trabalho, mas o dela eu não conhecia porque é uma jovem”, escreveu o site.

Na altura, Paulina escreveu a carta para Vânia, falando os seus sentimentos, sonhos e como a arte de escrever pode contribuir para quebrar silêncios e dizer verdades profundas que estão no interior das pessoas. Dividido em três actos, o documentário é movido pela inquietação: “O que as mulheres têm a dizer ao mundo?”, caminho que a diretora e roteirista Vânia Lima costura através de três temas: voz, corpo e tempo.

As cartas conduzem a narrativa e a cada leitura ou escrita mergulhamos em camadas destas mulheres e nos apaixonamos por suas jornadas e lutas, também viajamos do Brasil a Portugal, de Portugal a Moçambique, e retornamos em novos ciclos, com imagens que aproximam esses países e suas histórias que estão directamente ligadas ao idioma que falamos.

O filme é uma realização da Lima Comunicação, produtora que integra o Grupo audiovisual Têm Dendê, com distribuição da Lança Filmes e conta com recursos do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA) da Ancine, por meio do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE). Am previsão de lançamento é em 2023.

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“Não penso na velhice, tenho medo que a velhice pense em mim”- Mia Couto

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Mia Couto,novo livro

O escritor moçambicano Mia Couto, famoso por suas obras, frequentemente aborda a temática do tempo em suas entrevistas e livros. Para o escritor, o tempo e as idades devem ser encarados como travessias, uma visão que permeia sua produção literária.

Em um curto vídeo recente, Mia Couto expressa seu desejo de atravessar o tempo de maneira distraída, sem se deixar prender por suas limitações. Essa mesma reflexão está presente no poema “O espelho”, escrito em 2006, no qual o autor discorre sobre a perplexidade diante do envelhecimento e como a luz da idade revela nosso verdadeiro reflexo.

Confira abaixo o poema que explora essa temática:

O espelho

“Esse que em mim envelhece  

assomou ao espelho  

a tentar mostrar que sou eu.  

Os outros de mim,  

fingindo desconhecer a imagem,  

deixaram-me, a sós, perplexo,  

com meu súbito reflexo.  

A idade é isto: o peso da luz  

com que nos vemos.”

Maputo, 2006

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Cultura

TP50 presta-se tributo com o espetáculo “Agora Somos Nós”

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O colectivo TP50 regressa à sala grande do Centro Cultural Franco – Moçambicano, no próximo dia 20 de setembro, às 20 horas, para prestar tributo aos constituintes do seu próprio grupo. Intitulado “Agora Somos Nós”, o espectáculo apresenta obras dos integrantes do TP50 através da música, dança, teatro, imagem e poesia e vai reunir cerca de 80 artistas em palco.

Durante 17 anos, o TP50 apresentou tributos a grandes artistas cuja obra e postura julgam ser importante evocar. Tratou-se, sobretudo, da utilização de modelos de criação artística e de cidadania, como exemplos de obras e comportamentos humanistas e socialmente exemplares dentro de um quadro de advocacia dos valores morais socialmente úteis.

“Este processo foi tornado possível por dezenas de artistas, técnicos e produtores que se entregaram com devoção às realizações, construindo um movimento que foi publicamente reconhecido de elevada utilidade pública e artística”, recorda António Prista, o líder dos TP50.

De acordo com a mesma fonte, o mérito do sucesso do TP50 deve-se à dedicação e crescimento destes jovens que hoje se tornaram artistas de qualidade e cujo percurso constitui também um exemplo a disseminar. “O show Agora Somos Nós, é sobretudo um tributo a estes jovens que, pelo seu esforço e dedicação, se tornaram artistas que realizam obras de elevada qualidade e significado e que importa usar como exemplo”, acrescenta Prista.

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Cultura

Jovem cria jogo infantil LEKITA para desenvolvimento saudável e seguro das crianças

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No seu compromisso e envolvimento na causa do bem-estar das crianças, a jovem moçambicana e Assistente de Protecção à Criança e Gestão de Casos, Djeci Sambane, de 22 anos de idade, natural da Manhiça (província de Maputo), criou o jogo designado Lekita, a ser lançado no dia 20 de Setembro.

Trata-se de um jogo composto por 20 cartões ilustrativos, cada um apresentando diferentes comportamentos. Com a ajuda do cuidador e educador, as crianças poderão identificar quais comportamentos são seguros e quais não são, garantindo assim uma elevada consciencialização sobre situações perigosas e como agir correctamente.

A criação do jogo teve início em Julho de 2024, motivada pela percepção da jovem sobre as dificuldades de comunicação das crianças com os pais ou educadores acerca de algumas questões, como toques em certas partes do corpo e conversas indesejadas com terceiros, o que resulta na falta de suporte necessário para reconhecer e reagir adequadamente a situações indesejadas.

“Como forma de ajudar as crianças, criei este projecto para permitir que, através do jogo e da brincadeira, as crianças se tornem mais conscientes, confiantes, saibam tomar decisões assertivas e lidar com as situações do dia-a-dia”, afirma Djeci Sambane.

O jogo Lekita insere-se no projecto com o mesmo nome, sob o lema: educar, proteger e educar brincando. A ambição da jovem é que, através deste, surjam mais iniciativas que promovam o bem-estar das crianças.

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