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Moçambique é o país africano com mais concorrentes ao prémio Oceanos 

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Moçambique, conta com 31 livros a concorrer para o Prémio Oceanos, tornando-se no país africano com mais obras inscritas, num dos maiores e relevantes concursos de literatura da língua portuguesa.

O galardão é avaliado em 250 mil reais brasileiros (3.311.028,06 meticais), sendo 120 mil (1.589.293,47 meticais) para o primeiro colocado, 80 mil (1.059.528,98 meticais) para o segundo e 50 mil (662.205,61 meticais) para o terceiro.

Segundo escreveu o Notícias, esta é a edição com participação da África Lusófona mais expressiva, com 121 por cento a mais do que a anterior. No total, foram recebidos 62 livros de autores de Angola (18), Cabo Verde (oito), Guiné-Bissau (três) e São Tomé e Príncipe (dois). Concorrem 2452 escritores de 17 nacionalidades, com obras publicadas em mais três países, nomeadamente Brasil, Portugal e Estados Unidos.

Dentre os gêneros literários avaliados, a poesia, com 1130 livros, teve o maior número de inscrições, seguido de romances com 743, contos com 372, crónicas com 156 e drama com 51.

O júri é composto por 120 escritores, poetas, professores e ensaístas de sete países, entre eles os moçambicanos Teresa Manjate, escritora e pesquisadora, Elídio Nhamona e Artur Minzo, professores. O Oceanos-Prêmio de Literatura em Língua Portuguesa é considerado um dos prêmios literários mais importantes entre os países de língua portuguesa. 

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Ethale Publishing abre convite para novos escritores 

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A Ethale Publishing, editora vocacionada na promoção da literatura e da cultura, através de um comunicado nas suas redes sociais, emitiu um convite aos escritores para submeterem os seus trabalhos para futura publicação. 

Ao longo dos anos, a editora tem colaborado com figuras icônicas da literatura, como Ngũgĩ wa Thiong’o, Aminta Sow Fall, Licínio de Azevedo e Wole Soyinka, consolidando-se como uma plataforma que celebra a riqueza cultural e a diversidade de histórias do continente.

A Ethale acredita no poder de promover autores com diferentes perspectivas e histórias únicas, e deseja continuar ampliando esse espaço. Por meio desse novo convite, escritores que possuem manuscritos ou ideias inovadoras são incentivados a participar e compartilhar suas vozes. O objetivo da editora é continuar enriquecendo o panorama literário com publicações em português que dialoguem com as experiências africanas.

Os interessados podem submeter suas propostas entrando em contato pelo e-mail [ethalebooks@gmail.com] ou visitando o site oficial [ethalebooks.com]. A Ethale Publishing reafirma seu compromisso em apoiar a literatura africana e está ansiosa para explorar novas histórias que representem a diversidade do continente.

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Morreu o músico moçambicano Dilon Ndjindji

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Dilon Ndjindji

A música moçambicana está de luto: perdeu a vida o músico moçambicano Dilon Ndjindji, o rei da Marrabenta, vítima de doença.

A informação foi avançada pelo Presidente do Município de Marracuene, Shaffe Sidat, através das suas redes sociais.

NOTÍCIA EM ACTUALIZAÇÃO

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“Não penso na velhice, tenho medo que a velhice pense em mim”- Mia Couto

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Mia Couto,novo livro

O escritor moçambicano Mia Couto, famoso por suas obras, frequentemente aborda a temática do tempo em suas entrevistas e livros. Para o escritor, o tempo e as idades devem ser encarados como travessias, uma visão que permeia sua produção literária.

Em um curto vídeo recente, Mia Couto expressa seu desejo de atravessar o tempo de maneira distraída, sem se deixar prender por suas limitações. Essa mesma reflexão está presente no poema “O espelho”, escrito em 2006, no qual o autor discorre sobre a perplexidade diante do envelhecimento e como a luz da idade revela nosso verdadeiro reflexo.

Confira abaixo o poema que explora essa temática:

O espelho

“Esse que em mim envelhece  

assomou ao espelho  

a tentar mostrar que sou eu.  

Os outros de mim,  

fingindo desconhecer a imagem,  

deixaram-me, a sós, perplexo,  

com meu súbito reflexo.  

A idade é isto: o peso da luz  

com que nos vemos.”

Maputo, 2006

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