Connect with us

Fast Food

16 Cenas: me fala de um gladiador que conseguiu construir uma casa com dinheiro das batalhas  

Publicado

aos

O rapper moçambicano 16 Cenas, compartilhou suas perspectivas sobre as batalhas de rap em Moçambique e a falta de apoio a cultura. Em uma entrevista reveladora concedida ao documentário "A Vida é um Gladiador", produzido pela Cau Fontes Channel, 16 Cena abordou questões profundas sobre a disparidade entre os dois países vizinhos, Moçambique e Angola.

Reflexões Sinceras sobre a Cena Gladiatória Moçambicana e o Apoio à Cultura

O rapper moçambicano 16 Cenas, compartilhou suas perspectivas sobre as batalhas de rap em Moçambique e a falta de apoio a cultura. Em uma entrevista reveladora concedida ao documentário “A Vida é um Gladiador”, produzido pela Cau Fontes Channel, 16 Cena abordou questões profundas sobre a disparidade entre os dois países vizinhos, Moçambique e Angola.

“Estamos muito atrás dos angolanos, eles sabem valorizar os artistas”, declarou 16 Cenas. Essa observação ressalta a diferença na forma como a arte e a expressão são apreciadas e incentivadas nos dois países. O rapper continuou a falar sobre as dificuldades enfrentadas pelos artistas em Moçambique, particularmente no contexto das batalhas líricas.

As palavras de 16 Cenas reflectem uma realidade dura para os gladiadores moçambicanos. Descreveu as batalhas como escassas, com artistas a arriscar suas carreiras por uma quantia muitas vezes insuficiente para cobrir seus esforços e investimentos. “Você arrisca sua carreira por 50 mil que se calhar nem vai conseguir recuperar no próximo ano, e se calhar já nem voltarei a ter a mesma visibilidade”, destacou.

“Se tivesse condições para voltar a batalhar, batalharia”

16 cenas

O rapper também compartilhou sua experiência pessoal ao comparar as recepções que teve em Moçambique e Angola. “Quando estive em Angola, no regresso quase que não fui recebido por ninguém, apenas foi a sua equipe, mas em Angola, tinha uma legião de fãs”, revelou. Essa discrepância no apoio do público entre os dois países ressalta a necessidade de uma mudança significativa na forma como os artistas são reconhecidos em Moçambique.

Abordou também a falta de apoio financeiro ao movimento gladiatório moçambicano. “Aqui em Moçambique não temos apoio”, afirmou. Contrastando com a realidade angolana, onde o apoio financeiro e institucional é mais evidente, 16 Cenas destacou a dificuldade de sustentar uma carreira artística de qualidade sem apoio adequado.

16 Cenas também destacou a força da união entre os artistas angolanos, mencionando que frequentemente se ouve sobre artistas que apoiam financeiramente uns aos outros, permitindo-lhes focar em suas paixões criativas. “Eles estão sempre a batalhar, com alguém a apoiar financeiramente e estão a fazer a vida deles”, enfatizou.

“Desde 2014 estamos a fazer batalhas, me fala de um gladiador que conseguiu construir uma casa com dinheiro das batalhas”

16 Cenas

Ao trazer à tona sua experiência pessoal e observações afiadas, 16 Cenas questionou a falta de progresso visível dentro da área em Moçambique. Apontou para a falta de exemplos concretos de artistas que alcançaram um nível substancial de sucesso financeiro a partir das batalhas.

Continuar a ler

Fast Food

“Não penso na velhice, tenho medo que a velhice pense em mim”- Mia Couto

Publicado

aos

Por

Mia Couto,novo livro

O escritor moçambicano Mia Couto, famoso por suas obras, frequentemente aborda a temática do tempo em suas entrevistas e livros. Para o escritor, o tempo e as idades devem ser encarados como travessias, uma visão que permeia sua produção literária.

Em um curto vídeo recente, Mia Couto expressa seu desejo de atravessar o tempo de maneira distraída, sem se deixar prender por suas limitações. Essa mesma reflexão está presente no poema “O espelho”, escrito em 2006, no qual o autor discorre sobre a perplexidade diante do envelhecimento e como a luz da idade revela nosso verdadeiro reflexo.

Confira abaixo o poema que explora essa temática:

O espelho

“Esse que em mim envelhece  

assomou ao espelho  

a tentar mostrar que sou eu.  

Os outros de mim,  

fingindo desconhecer a imagem,  

deixaram-me, a sós, perplexo,  

com meu súbito reflexo.  

A idade é isto: o peso da luz  

com que nos vemos.”

Maputo, 2006

Continuar a ler

Fast Food

Roley junta-se a AOPDH

Publicado

aos

Depois de uma participação com Blanco, o grupo AOPDH, vai juntar-se a mais um membro da Sameblood e desta vez, e Roley, que anunicou que em breve sai uma música entre eles. 

O anúncio foi feito, através das redes sociais de Roley. Embora poucos detalhes tenham sido revelados, a notícia foi suficiente para animar os fãs de ambos os artistas, que aguardam ansiosamente pela parceria.

AOPDH tem se tornado uma verdadeira febre na cena do rap nacional, ganhando destaque por sua originalidade. Além de incorporar estilos tradicionais e contemporâneos ao seu rap, o grupo também se destaca por cantar em línguas nacionais, o que tem conquistado cada vez mais admiradores em Moçambique.

Importa referir, que recentemente, Djimetta, durante a sua passagem pelo Podcast, Tu Pra Tu, rendeu-se ao talento e à trajetória do grupo.

Continuar a ler

Fast Food

Djimetta afirma não ter nenhum beat off

Publicado

aos

Durante sua participação no podcast Tu Pra Tu, Djimetta afirmou que, ao longo de sua carreira, nunca produziu uma música off, ou seja, fora de qualidade. 

O trapper mencionou que até as músicas que compôs na infância eram boas para o contexto da época, embora actualmente não se identifique mais com elas. Para o artista, a música sempre acompanhou sua evolução pessoal e artística.

No final da conversa, Djimetta sugeriu que sua percepção sobre a qualidade de suas músicas pode estar relacionada ao amor-próprio. Ainda assim, destacou que, em sua opinião, nunca produziu uma faixa que considerasse ruim ou fora de sintonia com sua visão criativa.

Continuar a ler